Pra quem não leu aqui estar a primeira parte:
Sai do banheiro meio que desorientada perdida na sensação do
beijo e como me explicaria na segunda, Marie já estava em cóleras me esperando
na porta do bar quando me aproximei ela falava muitas coisas mais não conseguir
discernir uma palavra pois não consegui me esquecer da intensidade de John me
causava.
Quando cheguei em casa passei pela sala e logo me atirei na
cama, assim de roupa mesmo só precisava descansar daquilo tudo.
Finalmente era sábado, quem me acordou naquele dia foi o sol
que gritava e pulava pela janela direto para minha cama, eu pisquei algumas
vezes ate que meu subconsciente entendesse que eu estava acordando.
Fui caminhando lentamente quase que me arrastando para o
banheiro, tomei um susto com a imagem refletida no espelho, eu haviam dormido de
maquiagem sendo assim estava parecendo um panda toda borrada e com os cabelos
dos embolados, daquelas que faz qualquer criancinha chorar, quando olhei mais
para baixo lembrei que havia dormido com a mesmo roupa que tinha chegado da
rua, achei estanho que minha cabeça ainda não doía, devia ser porque eu ainda não
tivesse acordado direito.
Fui para o chuveiro finalmente me libertando daquelas roupas
batidas da noite, a água cai lentamente sobre o meu corpo, quando passei a mãos
sobre as coxas pude sentir um sobressalto que tinha a forma de uma mão - passar
mão sobre aquela marca, me lembrou da vergonha de ter beijado meu chefe e fez meu
ventre latejar de desejo, perverso mais totalmente explicável diante daquele
homem perfeito- não sei por que me sentia assim com ele.
Sair do chuveiro quase meia-hora depois, enrolada em uma
toalha e com outra em meu cabeço fui procurar pro Marie, passei pelo correr despreocupada
– nos morávamos em um apartamento simples porem bem equipado, tínhamos tudo que
precisávamos não podíamos reclamar - quando cheguei à cozinha peguei uma xícara
de café e duas aspirinas sabia que ia precisar, pois minha cabeça já começará a
doer, foi quando me virei que entrei em estado de choque, ali lindo perfeito
parado na minha cozinha estava ele John, totalmente desesperada me perguntei o
que ele fazia ali, mais ele não se mexia só me olhava de uma forma que eu
sentia as amarras da toalha se soltarem.
Ele APENAS me olhou e disse oi, eu
estava em choque queria gritar o mandar sair dali nem sabia como ele tinha
entrado ali, quando ele começou a se explicar.
Ele me relatou que tinha chegado a cerca de 1 hora e Marie
disse que eu já deveria acordar, e que ela tinha ido a casa dos pais, que tinha
deixado ele entrar após ele mostrar o crachá
do escritório e dizer que era meu chefe, contou também que tinha ido se
desculpa pelo ocorrido no bar, quando percebi que ele estava perto de mais tão
perto que podia sentir a sua respiração.
Eu fui caminhando para trás querendo correr para cima dele
mais não era certo, quando simplesmente cheguei no limite tinha um balcão me
impedindo de sair dali ele foi chegando para perto, foi quando suas mãos
tiraram a toalha que prendia meu cabelo, e depois passou a mão em volta da
minha cintura, não tinha como dizer não os corpos irradiavam luxúria, desejo.
"realmente vim para pedir desculpa, mais se vou me
sentir culpado tem que ser realmente por uma coisa errada"
Ele me beijou e arrancou de uma só vez a toalha que estava
em volto de mim, na mesma presa que ele deslizei seu blazer pelo seus braços e
tirei sua camisa revelando aquele corpo perfeitamente desenhado...
Quando de
repente eu olhei para ele e disse:
- Esta ciente do que
esta fazendo, e como se fosse vender sua alma ao diabo.
Sem dizer nada com apenas um sorriso ele continuou,
libertando da sua calça sua ereção.
Ele passava a mão sobre o meu corpo, de uma forma que fazia
os pelos da minha nunca arrepiarem, num sobressalto de desejo os bichos dos
meus peitos ansiavam por sua mão, em quanto ele cantava meu nome ao meus
ouvidos me penetrando de uma forma suave e ao mesmo tempo querendo me devorar,
ele me fazia entrar em estado de frenesi, não tinha como não querer retribuir transamos
ali na cozinha, na sala, terminamos em minha cama, não sabia quanto tempo
aquilo tinha durado, mais eu queria mas mais eu queria do meu jeito, e como eu
disse ele não sabia aonde estava se metendo.
Meu cabelo ainda pingava a água do banho misturado com o
suor daquele sexo sem motivo, quando me virei me pondo montada sobre ele, ele
ria como se tivesse conseguido um troféu mais uma secretaria que ele tinha
levado para cama, comportamento esperado para um rapaz da sua idade, eu falei
apenas uma frases que fez o sorriso dele se misturar com curiosidade e medo.
"Esta pronto para jogar do meu jeito agora? vou mostrar
pra você como eu gosto das coisas, chega desse sexo sem graça.”
Encarando-me meio sem entender, ele não tinha mais o que
fazer, nem para onde fugir, ele já era meu... Pertencia-me.
(continua...)
(continua...)