Quando ele apareceu




Eu havia acabado de me mudar para uma idade totalmente diferente na qual eu estava habituada, era uma cidade coberta por nuvem e que fazia frio 90% dos dias, as pessoas eram estranhas e muito fechadas não gostavam de fazer amizade.

Demorei um tempo ate tomar coragem para sair de casa, me recusava a querer fazer parte daquele universo estranho no qual eu jamais me encaixaria já que eu havia vindo da cidade maravilhosa que era rodeada por pelas praias praticamente a cidade do sol.

Andei meio descoordenada pelas ruas ate um shopping, tinha alguma coisa muito estranha com aquela cidade, às pessoas não gostavam de falar com estranhos nem de da informação, de certa forma repeliam que não era dali eu meio que achava graça disso tudo.

Eu arrumei um emprego próximo a minha casa, foi quando as coisas começaram a ficar diferente. 

Eu tinha uma rotina comum sem muitas novidades, a única coisa diferente e que sempre preferir trabalhar a noite, não sei sempre tive e cultivei hábitos noturnos deve ser de família já que meu pai era DJ e minha mãe foi dançarina enquanto a mocidade lhe permitia isso.

Uma noite quando voltava para casa como de costume a van me deixou em frente ao meu conjunto de casa, quando pela primeira vez eu ouvi aquela voz me chamando: 

- Laura. Em alto e bom som, não sei de certa forma me pareceu familiar então procurei a minha volta em busca de um rosto conhecido quando me deparei com a rua vazia, como em um acesso de pânico me pus a corre para dentro de casa.

Foi a partir desse dia nunca mais dormi direito, tinha minhas noites veladas por pesadelos, apelei para todas as soluções, remédios, orações, ate uma teia do sonho eu comprei.

Durante um tempo as coisas pareciam ter sessado, quando durante uma noite ouvir alguém caminhado no quintal, os cachorros latiam desesperadamente de uma forma alarmante, assustada me escondi em baixo das cobertas e repetia como um mantra para que fosse embora o que esta a atormentar os cães e como se tivesse me ouvido, o silencio se fez presente.

Nas noites seguintes voltei a não conseguir dormi direito sempre tinha a sensação terrível de ter alguém me observando, durante uma noite pude jurar se sentir algo me tocando, mais não era possível, pois minhas portas e janelas estavam fechadas devia ser apenas uma manipulação do meu medo.

Voltando a minha rotina normal, durante um dia de trabalho ele apareceu.

Lindo e educado ou reconheci sua voz ao falar meu nome, tinha a sensação que o conhecia a meses, e não tive medo em estar diante dele, ficamos nos olhando como se admirássemos uma obra de arte, e ela apenas disse uma frase: 

- preciso que você me convide a entrar, assim poderá me ver.

De alguma forma  eu sabia do que se tratava, aquela noite pareceu não passar, quando foi a hora de ir embora eu não parava de pensar e como se eu tivesse sido hipnotizada.

Ao descer da van do trabalhado fui procurar pela minha chave dentro da mina mochila quando sentir uma brisa pesada e um sussurro do meu nome, a mistura de medo e curiosidade tomou conta de mim, eu só poderia estar maluca, e sem pensar eu disse 
"pode entrar” e ele se apareceu na minha frente lindo, a luxúria exalava junto com seu perfume inebriante.

"Prazer Jess, me chamo Juan, venho aqui quase todas as noites, gritando e implorando a sua atenção... mais você e suas crenças ridículas só me afastaram, por isso tive que ir atrás de você, não tenha medo eu procuro por você a mais de 145 anos."

Eu só poderia estar louca, o que era aquele homem... 145 anos? Que nojo ele parecia ter 26 30 no máximo, desorientada eu caminhei para dentro e ele me seguia como uma sombra.

Entramos no eu pequeno apartamento, ele tinha apenas e cômodos, ele parecia conhecer muito bem o ambiente se, pois sentado a beira da minha cama e observando tudo que eu fazia, ele tinha um ar juvenil mais muito sofisticado.

Depois de me troquei me sentir no chão a sua frente e questionei o que, porque e quando?
Ele riu e me pegou pela mão e me levantou, e disse.

 "tem certeza que não sabe todas as respostas? eu sempre estive aqui você só precisava me aceitar, me chamar ao invés de ficar pendido para eu ir embora. você me sentia, me esperava, eu sou o amor que você sempre quis aquele que te consome, e preenche esse vazio que você tem dentro do seu peito"



"então você e de mentira? minha imaginação eu estou ficando louca?"

Com um único impulso ele me, pois junto ao seu corpo, e segurando o meu queixo me beijou, de uma forma que parecia que ia me devorar mais fervilhava de amor tudo aqui, eu não entedia mais o queria como nunca quis ninguém.

Naquela noite ele foi embora sem se despedir deixando a impressão de que voltaria, eu não sabia ao certo o que ele era de onde vinha, tinha certeza que ele sabia mais de mim do que ele dele, e eu queria desvendar seus mistérios, o que ele era? Não importaria se ele voltasse.

Dês daquele dia eu durmo com a porta aberta esperando ele voltar, sei que ele não que ser visto talvez tenha se exposto mais do que poderia o sinto me observando mais para não assustar me mantenho imóvel, sei que ele pode sentir que sei que ele estar ali.



Não sei como e possível mais já o amo...

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Laura Machado

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