Em uma manha
era bem capaz de ser uma segunda pois estava de folga, meu telefone toca com um
numero que eu não conhecia então não dei muita atenção e voltei a dormi pois
eram 07:00 da manhã, por volta das 8 ele voltou a tocar com o mesmo numero,
novamente eu não atendi, levantei e resolvi ir a padaria, era cedo mais havia
um movimento estranho na rua, perguntei a balconista o que estava se passando,
ela riu e disse que tinha um homem procurando por mim, eu achei aquilo muito cômico
mais fiquei curiosa para saber quem era.
Fui correndo
para ver e quando olhei de longe, um rapaz de tênis, calça jeans, casaco azul e
blusa verde, barba por fazer, com cabelos amarrados de uma forma engraçado segurando
uma rosa na mão, eu não sabia se chorava, ri, ou matava ele de vergonha...
Como uma cara
de idiota eu fiquei parada ate ele vim ao meu encontro, chegando perto ele
falou assim:
- estava a
ponto de começar a gritar, como pode ninguém aqui conhecer você?
Ainda em
choque peguei ele pelo braço fui empurrando ate em casa...
Ele entrou e
tirou os sapatos e ficou esperando ate que eu chamasse ele, se sentamos na
minha cama (porque eu odeio sentar na sala), eu enchi ele de perguntas, como,
porque, e o que ele estava fazendo aqui – fazia semana que agente não se
falava, e do nada ele estava ali se declarando na rua-, ele respondeu rindo e
pondo sua mão por debaixo dos meus cabelos junto ao meu pescoço e me puxando de
leve ate chegar tão perto do seu rosto que eu podia ouvir sua respiração, eu
fiquei meio que como uma estatua, e ele disse eu vim aqui porque Te Amo e
precisava ver você antes que fosse a ultima vez.
Ele ri mais não
me beijou, ele so se deitou e pediu para que eu se deitasse ao seu lado,
Se deitei ao
seu lado, ele me olhava com o mesmo olhar que agente olha para aquele artista
que ama, não sei descrever, mais a admiração pela qual ele me olhava me
constrangia.
Ele ri enquanto
brincava com meus cabelos e fingia dormi em meus braços.
Quando ele
fez menção de levantar eu gelei não sabia o que fazer, ele se sentou ao meu
lado e ficou me olhando deitada, com suas mãos desenhava na cama as formas do
meu corpo.
Ele tirou sua
blusa deixando a mostra o seu corpo engraçado com uma tatuagem estranha, Ca entre
nos ele tem varias tatuagens estranhas.
Beijou meus pés,
e disse que nunca havia conhecido ninguém como eu, e que ele tinha andado meio
mundo mais aqui onde ele não procurava havia achado o que procurou a vida toda.
Suas mãos em
minhas pernas, me deixavam nervosa ao ponto que eu sentia minha cara queimar de
tão vermelha... Ele acariciou minha barriga com o peito da Mao e pousou a rosa
que trouxe entre meus peitos...
Eu breve como
a brisa no verão, levantei me atirando ao seus braços e nos beijamos de uma
forma tão apaixonada, que nos fazia zuar...
Ele me
afastou e disse: - eu vim aqui para olhar você, para que todos os dias em que
eu estiver longe eu me lembre que um dia você me pertenceu, da forma mais pura,
e esse será nosso segredo para sempre...
Novamente ele
me deitou ao seu lado e se deitou em meu peito e ficou ali por horas, poderia
ter passados dias que eu não iria notar.
Quando de
repente ele levantou e com toda sua compostura moleca mais elegante, ele
arrumou os cabelos e disse.
Diz pra mim
que você vai me esquecer e não vai sentir saudades...
Eu retruquei
quase que em choque dizendo que eu nunca ia esquecer dele, e que já estava com
saudades.
Com um olhar
sereno ele apena me olhou e eu já sabia o que dizer.
- tudo bem, não
vou sentir saudades e vou te esquecer...
Ele foi ate a
sala e de deixou ali sentada na cama, pensativa sobre o que havia dito.. quando
voltou disse a mesma coisa e novamente eu respondi errado so que rindo dizendo
que havia esquecido como era pra responder.
Ele ri
dizendo que iria embora, me ajeitei e fui com ele ate o ponto... não demorou
muito o ônibus veio, dessa vez ele disse me beija, nos beijamos de uma forma tímida...
Antes da
porta do ônibus sair ele me olhou com seus olhos castanhos lindos, e disse.
- baixinha
nunca esqueça que perdido em algum lugar do mundo a um homem que te ama como
Paris amou Helena de Troia. Adeus.
E o ônibus saiu...
antes que eu podesse dizer alguma coisa.
Fui para casa
pensando.
São em dias
assim que eu não entendo como algumas pessoas acham que amor tem haver em ir
pra cama com alguém, ele me amou de uma forma tão linda e intensa que eu jamais
saberia descrever.
-*-*-
Sem palavras...
‘.’