Cinquenta tons de E L James e Cinquenta Tons de Laura Machado


A algumas semanas comecei um tipo de leitura diferente, estava acostumada com os romances de Gabriel Garcia, e com os vampiros romântico de Crepúsculo (nossa eu amo essa palavra, não a palavra em si mais esse e o meu horário do dia é preferido)... Estou lendo a trilogia de E L James os Cinquenta Tons, Sim ele não e um mexicano que passou a vida procurando o amor de sua vida, nem um lindo moço de 187 anos que se tiver com fome vai comer você usando o sentido literário da palavra.
Christian meche comigo e uma forma bem especial, a sua dificuldade na infância com uma mãe problemática que não nutria afeto por uma pessoa desprotegida, me golpeia tão forte que chega a me magoar, seu desinteresse pelas pessoas e pelos relacionamentos mais estáveis me lembrando a barra que eu passei quando sair de casa, onde meu único pilar eram minhas pernas que me faziam correr atrás do que queria e ainda mais do que eu precisava.
Ana foi sua salvação como Marcello foi pra mim, não tenho ele como marido e sim como meu super  heróis, imagina o que seria de mim hoje sem que ele me salvasse?
Eu seria um corpo sem alma, um bloco de gelo com um sorriso bonito.
Poucos livros mexeram tanto comigo, certo que Querido John me fez corar pois revirava uma memoria um tanto desagradável.

Todos temos nosso cinquenta tons, eu diria que eu tenho uns cinquenta mil, tenho muitas dificuldades em aceitar mudanças, e minhas alegrias me ofendem, não choro porque isso quase que fere minha personalidade inconstante, amo ser odiada porque ter que amar alguém e muito difícil, me amar e me aceitar e algo que talvez eu nunca consiga superar.
Sinto falta de casa e das pessoas que sabem como lidar comigo, dos meus amigos, do meu estado quente que sabia como tratar uma pessoa.
Hoje sei como o preconceito funciona, sinto na pele o olhar diferente, e como as pessoas não ligam pra você mesmo que você tenha um currículo foda, você sempre vai ser um manezinho que veio de fora e não merece uma oportunidade.
A falta de visão dos seres humanos me da vergonha de pertencer a essa classe tão sub desenvolvida do planeta.

Minha duvida era seu eu admirava ou tinha nojo, acho que admiro a humanidade e seus pensamentos simplórios, com suas mentes corrompidas por programas idiotas de tv, só algumas atitudes me dão náuseas e sinto pena de mim por pertencer a essa classe.... pois isso faz de mim um humano imperfeito, um brinquedo sem pilha.

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Laura Machado

Tenho o brilho do Sol e abscuridade da Lua

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